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22.02.2018
Interage Promove: bate-papo sobre precificação
É Interage Promove que fala né? Nosso primeiro bate-papo do ano foi só sucesso.
Com a presença dos designers Gabriela Mombach e Caio Beltrão, que hoje atuam como seus próprios chefes, o evento debateu o grande dilema que assombra a maioria dos freelancers: como cobrar pelos seus jobs.
Nossos
palestrantes dividiram suas experiências como autônomos e os desafios do começo
da carreira. Enquanto a Gabi saiu da agência de Publicidade onde trabalhava
para abrir uma agência de design com um sócio, o Caio enfrentou o
desafio de sair da zona de conforto ao mudar de São Paulo para Curitiba com
alguns amigos também designers para empreender numa realidade diferente.
Esperamos que tenham curtido o
post e que tenha ajudado vocês. Deixe sua opinião aqui nos comentários,
vamos adorar saber!
Interage Promove: bate-papo sobre precificação
É Interage Promove que fala né? Nosso primeiro bate-papo do ano foi só sucesso.
Com a presença dos designers Gabriela Mombach e Caio Beltrão, que hoje atuam como seus próprios chefes, o evento debateu o grande dilema que assombra a maioria dos freelancers: como cobrar pelos seus jobs.
O
encontro aconteceu na quinta-feira, dia 28 de março, durante a tarde. Promovido
pela Escola de Comunicação, Arquitetura e Design, os alunos desses cursos
marcaram presença no bate-papo para buscar a solução de seus problemas. Cola
aqui que vamos te contar tudinho!
Hoje
os dois continuam no mercado de trabalho e nos deram algumas dicas para fugir
dos perrengues que eles passaram como administradores e como definir o
melhor valor para o seu job.
Bora conferir?
Em
um bate-papo informal, eles compartilharam conosco a forma mais efetiva que
encontraram de precificar seus serviços: por hora trabalhada.
Ok, mas qual o preço
dessa hora?
Vai
depender da sua experiência, do software ou equipamentos que usa, se vai ter
custos além da mão de obra para realizar o serviço, visibilidade do cliente, o
quanto você curte o projeto que vai fazer e por aí vai. Precisa colocar
na balança. O exemplo que o Caio nos deu foi de um job em que o cliente
é O Boticário, uma empresa de visibilidade gigante e que vai lucrar
milhões com o serviço. Nesse caso, você pode cobrar mais do que cobraria do seu
amigo que está começando uma agência e não tem tanta visibilidade.
Existem
tabelas de sugestão de preços na Internet, mas muitas vezes elas estão fora da
realidade de mercado. A principal dica da Gabi é que você faça uma autoanálise
do nível de mercado em que está no momento (júnior, pleno, sênior, master ou
especialista) e pesquise quanto esses profissionais ganham por hora nas
empresas em que trabalham. Baseado nisso, você ajusta (para mais ou para menos)
até encontrar o valor que achar pertinente cobrar pelo seu serviço.
Há
a possibilidade de trabalhar por permuta, mas nesse caso, é preciso tomar muito
cuidado para não prostituir o mercado e para que o job seja vantajoso
para ambos os lados.
Já sei quanto vale o
meu serviço. Como eu falo para um amigo ou parente que não é de graça?
O
Caio e a Gabi concordaram que a solução é que você deixe claro desde o início
que o seu trabalho não será na faixa. Explique os fatores, como o tempo
e nível de dificuldade da criação, para que a pessoa entenda porque é justo que
você cobre pelo serviço, mesmo que seja um preço camarada.
Sabendo de tudo isso, onde eu encontro oportunidades?
Você
pode criar as suas próprias oportunidades. Sim, é possível!
A
professora Vanessa Mezzadri deu o exemplo de um amigo dela que, quando ainda
era estudante, ia a bares na praia, observava o cardápio e criava um novo que
fosse mais a cara do estabelecimento. Ele mostrava para o dono e estipulava um
preço X caso o cara quisesse mais unidades. Assim, ele apresentava seu
serviço, criava oportunidades para futuros jobs com o cliente e de quebra
descolava uma graninha.
Mostre
seus jobs aos conhecidos que possam se interessar, publique nas redes
sociais e até mesmo mande para as agências que você gostaria de trabalhar. Lembre-se:
coisas boas não caem do céu, precisamos buscá-las.
Desafie-se
e crie um diferencial em relação aos outros profissionais do mercado.
Por
último, mas muito importante, saiba apresentar o seu serviço.
Agora
que você já sabe como conseguir o job e quanto cobrar por ele, é
importante que saiba mostrá-lo ao cliente. O Caio indica que você sempre
reserve um tempo da criação para pensar em como seu projeto vai ser
apresentado, pois é nesse momento que o cliente vai decidir se aceita o serviço
ou se vai querer alterações. Seu trabalho pode estar incrível, mas se for mal
apresentado, as chances do cliente rejeitar são grandes, enfatizou o professor
Luiz Lopes, que é publicitário.
Quando
estiver criando a sua apresentação, seja ela em slides ou qualquer outra forma,
pense em destacar os pontos mais legais. A dica da Gabi é que você
mostre resumidamente como chegou à ideia, porque escolheu tal paleta de cores,
porque a fonte é legal para o projeto e outros itens que achar pertinente.
Escolha os pontos de destaque e se concentre em apresentá-los da melhor forma.
Um
lembrete importante: Comunicação é o que o cliente entende, não o que você quis
dizer. Se você disse A e o cliente entendeu B, a comunicação é B.
Dedique
um tempo para pensar em como transmitir sua mensagem para que ela seja entregue
do jeito que você deseja.
O
Artur Estevão, aluno do terceiro período de Publicidade e Propaganda, disse em
entrevista que a palestra o ajudou a entender a importância de precificar seus
serviços, mesmo que não seja de forma profissional, e ajudou a visualizar nos freelas
uma ótima forma de se inserir no mercado e adquirir experiência.
E
aí, solucionamos suas dúvidas? Se restou alguma, deixe aqui nos comentários que
a gente responde :)
Para quem quiser conhecer mais do
trabalho dos nossos palestrantes, esse é o site da
Gabi e esse é o do Caio.
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